segunda-feira, 5 de maio de 2008

Elo da conversa

Eu não acredito em signos.


Acredito em livros, em comida, em música, em filmes e em idéias.

Acredito ainda que há inconsciente.

Mas volto: se você me disser sobre o que você ler, o que você come, o que você vê ou o que você pensa, é possível falar com você.


Exemplo? As meninas que adoram chocolate têm seu modo especial. Digo ainda: os que gostam de filmes do Lynch são diferentes dos que gostam do Allen, que são diferentes dos que gostam do Tarantino, do John Woo e assim por diante. Do mesmo modo, quem lê Critica da Razão Pura se difere de quem lê Clarice Lispector e T.S. Eliot, para citar nomes. O bom de acreditar nessas, e em tantas outras, coisas é que o assunto tem a possibilidade de ficar mais denso e mais rico. Mas suponhamos que você não leia, não veja filmes, não ouça música, não pense e nem mesmo coma: eu não sou radical. Nós podemos conversar sobre o assunto de sua preferência - o que talvez inclua os signos.


Podemos também não conversar, se você assim quiser.


Sim.



Lucas Alves.

(inspiração de um conhecido)

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