terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Política discriminatória para negros


Em um país onde a miscigenação é um traço marcante na formação étnica da população, falar de política de cotas para negros é algo esdrúxulo. O reflexo da história na constituição social é marcante no Brasil, a luta dos negros sempre foi para serem reconhecidos como pessas dignas de respeitos em que a cor da pele não representa status na escala humana.




Política de cotas para negros foi proposta para resolver o problema do baixo índice de negros nas universidades no Brasil. Há aqueles que dizem que também é uma forma de pagar uma dívida histórica com os negros. Tudo isso não passa de uma ideologia, que na verdade, revela uma discriminação, colocando o negro como incapaz intelectualmente de conquistar seu próprio espaço no mundo acadêmico. Na Constituição Federal do Brasil destaca-se a questão da igualdade para todos, se começarmos a dar privilégios a alguns pelo simples fato da cor de sua pele, como ficaria o princípio de igualdade e até mesmo de aceitação das outras pessoas em relação aos negros?




Reservar vagas nas universidades não resolveria o problema da desigualdade social, sendo essa a raiz dos problemas no Brasil. É preciso melhorar as políticas públicas voltadas para a inclusão social, sendo que só há inclusão porque existe exclusão, favorencendo que todos tenham a mesma oportunidade, isso sim é igualdade e reconhecimento para com os negros. A educação - dever do Estado - precisa ser de qualidade para qualquer um, seja negro ou não, para que todos possam conquistar o que almejam com seus próprios esforços e não com vantagens que escondem as injustiças e políticas ineficientes que se arrastam por muitos séculos nesse país.




Lucas Alves, 26 de fevereiro de 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Recomeçar


O constante recomeço da vida.Como nos adaptar a isso?Você sofre com as perdas. Chora seus "mortos". Pensa no pior. E aí que entra a premissa do recomeçar. Rever conceitos e coloca-los sobrepostos em ti mesmo e começar a separar o óbvio demais do duvidoso. Falar menos para que não tropeces com teus pés em pedra...pedra metafórica... Amar corretamente!Por que não é só o amor... tem que ser o correto... o sério... o contundente... É um labor torturante onde cada um é cada um e você tá sozinho.Correm sensações em teu corpo como que algo flamejante que penetra e desseca todo mal...Pessoas dizem coisas... Ouvimos coisas das pessoas... Mas não faz a menor diferença... O que importa é recomeçar com fé e com atitude.Sejamos felizes... Sempre...




Padu

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Bem na Política


"Todo homem é político por natureza", já dizia Aristóteles, grande filósofo da antiguidade. Pensar sobre a política é pensar no próprio homem nas suas relações. O fato de está vivendo em um meio coletivo nos faz ser necessariamente políticos. Ser políticos é interessar-se pelo bem maior do grupo do qual se faz parte.


A coletividade é um conjuto de pessoas semanhates por essência mas distintos por si mesmo. O homem busca uma auto-afirmação, constituindo, assim, o que chamamos de poder. Poder fazer, poder dizer, poder decidir, na política o conceito de poder é intrínseco e necessário. Teoricamente, a raiz de todos os problemas coletivos está justamente na separação do conceito de poder do conceito de bem, ou seja, a separação da ética da política.


Dessa forma, tratar de política seria usar do poder para fazer o bem, e esse bem ser coletivo e não individual ou de uma pequena parte desse todo. Se observarmos a política no Brasil podemos ver claramente a cisão profunda que há entre a ética da política. Os interesses coletivos são trocados por vaidade e zelo de alguns. A desilusão na política per passa grande parte dos brasileiros que assistem práticas absurdas de corrupção. Ouve-se: "Todo político é ladrão", na verdade todos nós somos políticos mas nem todos somos ladrões.


Temos que fazer valer nossa condição natural de sermos políticos, dizendo um basta a certos indivíduos aproveitadores e demagogos e para reconhecer esses é preciso despertar ao máximo nosso senso crítico diante dos fatos e promessas. Aquilo que é bom só se tornará o bem no momento em que juntos busquemos e lutemos pelo idéal de dias melhores.



Lucas Alves, 19 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Vitória da pátria científica


Eram quatro horas da tarde de um domingo, quando de repente ouviram-se gritos eufóricos por toda a vizinhança. As pessoas estavam assistindo a um jogo de futebol pela televisão. A cada movimento dos jogadores, o povo gritava como uma forma de êxtase.


Muitos brasileiros batem no peito pelo orgulho de ser do ''país do futebol''. Um país em que todo fim de semana, milhares de pessoas marcham rumo à grande arena do espetáculo: o estádio de futebol. Muitos jovens têm isso como o auge de sua opinião. O time que escolheu é defendido com unhas e dentes, com armas de fogo. Eles vêem seu time como propagador da felicidade quando ouvem a palavra '' é campeão ''.

No Brasil há rei, craques e até o dito ''fenômeno'' do futebol, sendo o sonho da maioria dos meninos o de alcançar essa patente. Nessa condição, o Brasil poderia deixar de ser o ''país do futebol'' para ser o país da ciência? As bolas seriam trocadas por livros e as quadras de esporte seriam transformadas em bibliotecas e escolas. Os jovens marchariam rumo à Brasília para exigir moralidade dos seus representantes. O sonho dos meninos seria o de tornarem-se um novo Albert Einsthen. No país da ciência, as grandes emissoras de televisão teriam uma programação digna para atender os jovens futuros cientistas.

Podemos dizer, por essa vertente, que o Brasil está no primeiro estágio para alcançar o conhecimento. Enquanto não avançarmos para o estágio do intelecto, não receberemos o título de "país da ciência". Enquanto isso não se concretiza, nossas tardes de domingo continuarão sendo as mesmas; o grito eufórico dos milhares de torcedores continuarão transpassando o silêncio daqueles que tentam estudar e almejam um dia a vitória da pátria cientista.

Lucas Alves , 18/01/2008.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Selecionado por Pedro Pacheco


Ocaso da ética
Reúna meia dúzia de homens "bombados", sedentos por dinheiro e meio minuto de fama; outra meia dúzia de mulheres fáceis, frívolas e fúteis, cujo comportamento faz inveja a prostitutas de alto nível. Submeta-os ao comando de um apresentador - o Grande Irmão - "pelego" e sem escrúpulos, que também se vende segundo a necessidade de manter-se vaidoso e rico. Coloque-os diante das câmeras de um canal de TV que prima pela alienação globalizada, propagando a avidez do capital, dos falsos valores e a destruição de toda forma de cidadania. Temos aí o modelo perfeito de como produzir um programa medíocre, de baixo custo e alta rentabilidade e se tornar moeda de troca da oligarquia internacional na manutenção da miséria humana. Um dia -Orwell tinha razão -, para a alegria dos hipócritas e infelicidade dos incautos, o Brasil ainda se tornará palco de um enorme "Big Brother". Tudo em nome da "liberdade" de expressão. Ainda que se viva sem razão.

JOSÉ HUMBERTO PINTO (Franca, SP)

Com as linhas





Desenho de Paulo Henrique
Estudande de Design gráfico

Seguindo o modelo


Sem dúvida, a internet é hoje um das melhores criações do homem.

Hoje, por meio de um amigo (Eduardo), tive acesso a um blogger muito interessante, nele continha textos de uma estudande de jornalismo, que por sinal são textos dignos de elogio. Daí pensei: Por que não fazer o mesmo? Utilizar da internet para propagar idéias, assim podemos juntos criar uma rede em prol do desenvolvimento de idéias.


Esse blogger será colocado a disposição de amigos, colegas, enfim de todos aqueles e aquelas que querem dá a luz suas idéias em discurso e porque não em imagem também.


Abraços

Em prol da evolução!

Lucas Alves