terça-feira, 20 de maio de 2008

Aos meus vinte e poucos anos


Aos meu vinte e poucos anos de vida tenho mais é que receber muitos parabéns. Isso é pelo fato de ter pessoas maravilhosas fazendo parte do percurso da minha existencia. Com essas pessoas posso ser criança, adolescente e adulto. E nessa situação multiforme que se encontra as vertentes para ser feliz todo dia.




Quando fico doente não quero sair de perto da minha mamãe, algo típico de criança. Já nos momentos em que discutimos passo a ser um adolescente. Mas quando resolvo qualquer assunto, sou adulto.


Com minhas irmãs sou crinaça quando vou dormir no quarto delas, porém nossas brigas corriqueiras torna-me adolescente, mas por outro lado minha preocupação com elas é de adulto.


Sou criança quando dou meu "pitis" dramaticos para o Eduardo, sem falar das vezes que choro no colo de Elida. Como criança adoro chamar Moniza e Drieely de lindona e briancar com Jacke de ficar gritando na janela da minha casa.


Sou adolescente quando fico teclando com quem apareçe on-line na internet sobre assuntos desconexos e um desses contatos é o Raffa. Mais adolescente ainda quando estou com Renato e na companhia de Diogo, Fernando e Eric saímos pelas ruas, altas horas da noite, apertando a campanhia das casas e corremos.


Sou adulto quando fico horas fico horas conversando com Eduardo sobre futuro. E também quando trato de assuntos elementares seja com o Paulo ou com quem aparecer precisando do meu ponto de vista crítico e analítico.


A cada ano de vida que completo fico mais ciente que a pelnitude da vida é ser criança, adolescente e adulto todos os dias, e isso só é possível ao lado de pessoas impresindiveis.


Preciso do dia 27 de maio para me lembrar que sou um aniversariante feliz.



E obrigado pelos para-béns!!




Lucas Alves

terça-feira, 6 de maio de 2008

Como nossos pais?


Neste ano, a Constituição de 1988 completará duas décadas, tal magnífica carta magna do Brasil representa a grande conquista de uma geração inteira que lutou e deu o próprio sangue para tornar plausível e concreta a democracia no nosso exuberante país. Depois de tempos de luta por dias melhores, a geração dos nossos pais nos deixou o legado de sermos reconhecidos como a geração da democracia, mas esse status nos tornou acomodados para questões políticas e sociais que interpelem nos dias atuais.



A Geração das idéias e luta que marcou nossa história era movida por ideais. Ideais, esses, que não admitiram uma ditadura militar que coagia e censurava qualquer manifestação de queixa contra as injustiças que gerava fome, miséria e desigualdade na sociedade brasileira. Os estudantes organizaram-se e foram as ruas protestar, mesmo sabendo que poderiam perder a própria vida em prol da causa. Por outro lado, os artistas fizeram do protesto sua arte. E assim muitas outras classes também se colocaram contra um regime destrutivo e prejudicial. Assim, o caminho da democratização do Brasil foi marcado por sangue de jovens e muitos outros que mostram com a própria vida o que se faz para ver e ter uma sociedade construída por cidadãos, sendo a dignidade para todos.



A tão desejada democracia foi promulgada e hoje seus reflexos está presente na vida da sociedade. Já a nossa geração atual, que teve sua consciência democratizada, apresenta seqüelas. A sociedade democrática conquistada pelos nossos pais criou uma geração cômoda para assuntos políticos e sociais.


Os direitos adquiridos com tanta luta, muitas vezes, precisa ser exigidos, nem que para isso tomemos os exemplos dos nossos antecessores e voltemos as ruas para protestar. A própria busca por conscientização já é uma forma de protesto. Pelo simples fato de que muitos sistemas políticos de hoje visam justamente impedir que a consciência chegue ao jovem, pois isso seria dar armas e voz a lutar. É preciso amar o passado é ver que o novo sempre vem e admitir que a idéias de uma nova consciência e juventude nos faz como nossos pais.




Lucas Alves

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Elo da conversa

Eu não acredito em signos.


Acredito em livros, em comida, em música, em filmes e em idéias.

Acredito ainda que há inconsciente.

Mas volto: se você me disser sobre o que você ler, o que você come, o que você vê ou o que você pensa, é possível falar com você.


Exemplo? As meninas que adoram chocolate têm seu modo especial. Digo ainda: os que gostam de filmes do Lynch são diferentes dos que gostam do Allen, que são diferentes dos que gostam do Tarantino, do John Woo e assim por diante. Do mesmo modo, quem lê Critica da Razão Pura se difere de quem lê Clarice Lispector e T.S. Eliot, para citar nomes. O bom de acreditar nessas, e em tantas outras, coisas é que o assunto tem a possibilidade de ficar mais denso e mais rico. Mas suponhamos que você não leia, não veja filmes, não ouça música, não pense e nem mesmo coma: eu não sou radical. Nós podemos conversar sobre o assunto de sua preferência - o que talvez inclua os signos.


Podemos também não conversar, se você assim quiser.


Sim.



Lucas Alves.

(inspiração de um conhecido)